Incidência de cigarrinha-do-milho no PR deve continuar alta na 2ª Safra
As ocorrências da cigarrinha-do-milho, agente vetor das doenças denominadas Complexo dos Enfezamentos, têm sido um desafio para os produtores rurais no Estado. Essas doenças prejudicam o desenvolvimento das espigas e causam redução da produtividade. O monitoramento da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), aliado à pesquisa e à orientação de produtores, tem colaborado para reduzir o problema.
Entre as estratégias de manejo geralmente recomendadas está o uso de cultivares com maior tolerância genética. Em setembro, a Adapar instalou armadilhas em propriedades rurais em várias regiões do estado para quantificar a presença das cigarrinhas. Desde então, as substituições desses instrumentos são feitas semanalmente, assim como o envio das amostras para análise do Centro de Diagnósticos Marcos Enrieti, laboratório da Adapar. São 40 pontos de monitoramento com alta e baixa presença de infestação, resultando, até agora, em 374 análises e 5.390 cigarrinhas-do-milho coletadas.
O Coordenador do Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo, destaca que a segunda safra deve continuar com uma presença alta destes insetos.
O Paraná é o segundo maior produtor de milho do país, atrás do Mato Grosso. Segundo o Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a produção da primeira safra está estimada em três milhões e 730 mil toneladas em 384 mil hectares.
Com informações do repórter Gustavo Vaz, da Agência Estadual de Notícias do Paraná.
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Imagens: Adapar