Infecção em aves silvestres NÃO altera status sanitário do Paraná e do Brasil como livres de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade

Poder público, produtores rurais, sociedade e entidades representativas estão unindo esforços para conter o avanço da gripe aviária no Paraná. O assunto foi debatido em 26/06, em reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária, na sede da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), em Curitiba.

O Estado tem dois casos de gripe aviária confirmados no Litoral, ambos em aves silvestres da espécie Trinta-Réis-Real. O primeiro, na cidade de Antonina, foi confirmado na noite de 23/06. Já o segundo foi registrado em Pontal do Paraná. As medidas de vigilância em propriedades em torno dos focos estão em andamento. Mais um caso está em investigação, também do Litoral. A amostra foi enviada para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como referência internacional em diagnóstico de Influenza Aviária.

A infecção pelo vírus da gripe aviária em aves silvestres não altera o status sanitário do Paraná e do Brasil como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade. Assim, não há impacto no comércio internacional de produtos avícolas. Também não há risco no consumo de carne e ovos, pois a doença não é transmitida por meio do consumo, avisa o Secretário da Agricultura Norberto Ortigara. O Diretor-Presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, ressaltou a importância do apoio dos produtores.

A reunião contou com a participação de entidades que representam o setor produtivo, entre elas a Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), representada por Alexandre Amorim Monteiro, Analista de Desenvolvimento Técnico da entidade.

Com informações do repórter Felippe Salles, da Agência Estadual de Notícias do Paraná.

Para mais informações: www.paranacooperativo.coop.br
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Imagem: Gisele Barão